O coro de vozes, o estremecer de pés.
Todas as emoções. Batem em mim.
Batem como o vento no mar.
Causam ondas.
Ondas não duram mais que a sua chegada à praia.
Tenho a minha vida cortada em dois.
Por pessoas. Por músicas. Por cidades.
Despedaçada em mil pedaços.
E no entanto sinto-me feliz.
Feliz a explodir. Feliz como uma criança.
Porque não? Porque não sentir um paradoxo e tomá-lo num sorriso que é o teu?
Sinto este corpo a arder.
O meu. Sei que ele arde por mais que uma razão.
Por tudo o que veio antes dele. Por tudo o que ele é agora.
E. Por tudo o que ele será.
Por tudo o que és e não deixas de ser. Sê tu mesmo. Sê ninguém.
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