Sunday, July 30, 2006

e eis que chegaste...

Não num cavalo branco. Não num nevoeiro.
Mas apenas numa calma completamente intensa e fora de ti. Uma calma que me ultrapassa e que apesar da tua incredulidade nessa tua própria virtude me acalma.
Apesar de sentir próximo, o fim, bebo a cada passo e a cada segundo de proximidade, da ternura, uma nova vida.
Não acredito que acredites. Tal como a poesia que lês, ou a dor que deves sentir, nada me é transmitido.
Tudo o que eu sinto é por mim criado. É por mim vivido. E é por mim sonhado.
Desejo-te bem, mas sei que não dura. Espero-te perto, mas sei que não por muito.
Um sonho. Não passa disso.

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