Wednesday, March 29, 2006
No Time
No time for sadness.
No time for loneliness.
If all I can do
is this.
I'll do it anyway.
No time to look back.
No time for regrets.
I will be who I am,
learning of myself along the way.
No time to despair.
No time to run.
I'm busting through
the challenges ahead.
No time to lose!
"You already possess everything necessary to become great." Provérbio Crow
Tuesday, March 28, 2006
Trigger Happy
Sunday, March 26, 2006
Perdidos
Friday, March 24, 2006
Para a eternidade
pararam.
Nas minhas veias,
corre somente
o sangue de outrém.
Naquele momento...
Em que acordei pela primeira vez.
À noite...
Sobressalto, medo, euforia.
Vermelho a correr.
Todo o meu mundo era vermelho.
Ainda o é.
Desde que segui
os gigantes cinzentos
por serranias,
campos e águas.
Ao lado dos meus companheiros
para trazer o demónio do aço
e a foice da morte
à cidade dourada dos caminhos.
Desde esse momento
que a minha alma foi condenada.
Desde o primeiro derramar de sangue,
da primeira fúria cega e sanguinária
que a minha monstruosidade
despertou.
Agora não vivo.
Esta existência
predadora, desprovida
de sentimentos e humanidade.
Um degenerado
que os meus antepassados
condenaram.
Um monstro
que os meus mortos filhos
temeram.
Constantemente predador
de vidas, esperanças e almas.
Camaleão de tempos e eras,
vivendo apenas nas sombras.
Na solidão das sombras.
Presenciar a inexorável
passagem do tempo,
sem confiança. Sem apoios.
Não viver preso a uma liberdade
que passeia lado a lado
com o Negro Espectro.
Esperar...
Hope you guess my name
But what's puzzling you
Is the nature of my game
Rolling Stones - Sympathy for the Devil
Homem
emergem na minha mente.
Quero esquecê-las.
Viver uma vida
não deveria ter
esta dificuldade.
Acordar não devia ser árduo.
Sonhar não devia ser penoso.
Sentir devia ser fácil.
Questões de certo e errado,
nem sequer deviam ser questões.
Viver não devia ser exaustivo.
Não era tão exaustivo.
A busca da verdade,
do conhecimento,
e de esclarecimento
não devia ser a mais díficil.
por nós próprios.
As respostas
supostamente
estavam ao alcance
da mão e do olhar.
bons e maus
gerados
só vieram complicar.
A vida devia ser fácil.
Fácil como o instinto.
Instantes antes
Não pensar em ti
Apagar a luz
Luz apagada
Não vou cair na estupidez
de pensar em ti
(quando os fechar
não será o teu rosto
os teus cabelos
o teu sorriso)
Não quero pensar em ti
Não posso pensar em ti
Faz-me mal pensar em ti
no teu rosto
nos teus cabelos
no teu sorriso
Fechar os olhos
(Fechar os olhos!)
Olhos fechados
E não penso senão em ti
Thursday, March 23, 2006
Monday, March 20, 2006
Vem ver-me, se quiseres
Por várias vezes pensei
- Até logo
enquanto acabavas de comer o teu pão com manteiga. Sempre gostei de tomar o pequeno-almoço contigo. Ia comprar pão do dia e o jornal
dois papos-secos, quarenta escudos; jornal, noventa e cinco escudos; total de cento e trinta e cinco escudos
e tu ficavas a fazer a cama. Depois comíamos e resolvíamos juntos o jogo das diferenças que vinha na penúltima página do jornal. Um desenho qualquer, geralmente estúpido, do lado de outro, igualmente estúpido. Eras mais rápida do que eu. E mais atenta. Eu só encontrava os mais básicos, os mais gritantes
- Aquele tem um guarda-chuva enquanto que aquele não tem
Acho mesmo que já tinhas encontrado essas diferenças mas que não as dizias, que as deixavas para mim, para que ao menos pudesse encontrar algumas
e gostava tanto de ti por isso.
É claro que logo a seguir
- Olha, Afonso, aquele tem a biqueira do sapato preta enquanto que aquele tem a biqueira do sapato cinzenta
quando eu nem sequer tinha reparado que o senhor estava calçado. Eram sempre sete as diferenças
Encontre as sete diferenças entre as seguintes imagens
penúltima página do jornal, noventa e cinco escudos
e raramente as descobríamos
(as descobrias)
todas. Faltava sempre alguma, algum miserável detalhe, alguma minhoquice insignificante que, mesmo para ti, era difícil encontrar.
Ia para o trabalho, num daqueles fatos cinzentos, velhos, que me ficavam enormes, e tu
- Até logo
na tua camisola cor de laranja, com o resto do pão de manteiga numa mão e o jornal aberto na penúltima página na outra. E telefonavas-me às vezes no meio do dia
- Encontrei a última diferença, Afonso. Aquele prédio, ao fundo, tinha oito janelas enquanto que o outro tinha seis. Lembras das janelas, Afonso?
e eu que nem tinha reparado no prédio
- Lembro
e tu contavas-me como foi difícil descobrir e como passaste de detalhe em detalhe, antes de ir tu também para o trabalho, e dizias
- Até logo, espero-te para o jantar
e gostava tanto de ti por isso.
Por várias vezes pensei
chocolates, mil e duzentos escudos
daqueles que tu gostas, sem nada por dentro
- Sem mariquices
como tu dizias, só chocolate. Entrei no autocarro com os chocolates e o jornal
chocolates, mil e duzentos escudos; bilhete de autocarro, cento e vinte escudos; jornal, noventa e cinco escudos; total de mil quatrocentos e quinze escudos
e planeava fazer-te uma surpresa. Imaginava que ias ficar admirada por ter deixado crescer a barba. Pensava que talvez nos pudéssemos cumprimentar, beber um café e resolver juntos o jogo das diferenças da penúltima página do jornal. É claro que me deixarias algumas diferenças estúpidas
- Olha, Rita, aquele cão é branco enquanto que aquele é branco com pintinhas pretas
e ia gostar tanto de ti por isso.
Sei que logo em seguida
- Tens razão, Afonso, e olha, ali ao canto, no céu, neste são sete pássaro enquanto que naquele são oito
e eu ainda perdido à procura de diferenças na roupa do caçador. Mas isso não importaria nada. E acho
(não sei porque)
que íamos
(que ias)
conseguir encontrar as sete diferenças. Mesmo as mais insignificantes, as mais ridículas.
Mas acabei por não chegar à tua casa, saí do autocarro algumas paragens antes e voltei a pé para casa. Acho que tive medo
não, não foi medo
(medo é o que tenho de cães grandes e de cobras)
foi antes um receio de que não vivesses mais lá, de que outra pessoa
(um homem)
abrisse a porta, ou então de que te tivesses esquecido de mim. Sei que é estúpido
(é claro que não te esqueceste de mim)
mas imaginei-te mesmo a tentar, com esforço, recordar-te de quem eu sou
(de quem eu era)
e não me apetecia mesmo nada
- Sou o Afonso, não te lembras? Costumávamos resolver o jogo das diferenças da penúltima página do jornal enquanto comíamos pão com manteiga
Não sei se me percebes, mas tinha medo
(medo não, receio)
de que olhasses para mim
- Este tem barba enquanto que aquele não tinha
Por várias vezes pensei
- Afonso... o que costumava resolver comigo o jogo das diferenças da penúltima página do jornal!
e resolvas passar cá por casa
(continua tudo mais ou menos igual, com a diferença de que agora fechei a varanda e mandei fazer uma marquise)
fechar a varanda e fazer a marquise, duzentos e vinte e cinco mil escudos
e repares logo de entrada
- Este tem uma marquise enquanto que aquele tinha uma varanda
e passemos a tarde a resolver o jogo das diferenças da penúltima página do jornal.
Se não vieres, não fico chateado
a sério que não fico chateado.
Não é como se dependesse de ti. Sou uma pessoa ocupada, sabes como é, o trabalho, os horários. Hoje é que é domingo, e tenho um pouco mais de tempo. Se calhar fico por casa, janto pão com manteiga
um papo-seco, vinte escudos
e como, de sobremesa, aqueles chocolates que tu gostas
- Sem mariquices
chocolates, mil e duzentos escudos
Quem sabe abra o jornal na penúltima página e tente resolver o jogo das diferenças
jornal, noventa e cinco escudos
É claro que sem ti é difícil
(sem ti tudo é difícil)
Provavelmente só conseguirei encontrar as diferenças mais óbvias, mais estúpidas, mais gritantes
- Este tinha um sorriso, enquanto que este está triste
Não há mais diferenças.
Sunday, March 19, 2006
A propósito do fim do mundo
vi ontem na tv
que em cada cinco crianças
uma vai morrer de fome.
e então?
não tens medo de ser uma delas?
não, estúpido. isso só acontece em áfrica.
o meu pai diz que quando uma criança morre
é porque jesus a chama para junto dele
no céu
porque gosta muito de crianças.
toda a gente sabe isso.
ainda bem que jesus gosta mais dos africanos.
As máquinas de guerra vêem aí mas não tenhas medo.
O problema não são as máquinas que se aproximam da cidade,
são as máquinas que já aqui estão.
A brutalidade instalou-se e já não magoa ninguém.
Gonçalo M. Tavares
Wednesday, March 15, 2006
Days of Forgetfulness
Rápidos
Lentos
Tempo desfeito do seu trono.
Acordar com acordes estridentes.
Alma aquecida por raios mais intensos que o sol.
Alegria
Tristeza.
Arrepios de prazer
com notas dedilhadas
nas cordas do coração,
de uma música que atravessa
e perfura até ao âmago.
Informação e conhecimento
distribuídos em desigual medida.
Peças de um puzzle maior
que permanecerá incompleto
para a eternidade da minha identidade.
E no entanto
abraçando qualquer nova peça
como se fosse a primeira.
Sensações de preenchimento
e realização cortadas
por interrupções.
quais seixos
atirados a
um lago
provocando ondas
que destroem
o frágil dique
construído à custa do esquecimento.
Monday, March 13, 2006
Monstro
das prateleiras da minha memória
Um monstro
Pronto a revelar-se
à mínima imagem, cheiro, som ou percepção
que se relacionam com uma memória longínqua.
Foi há tanto tempo...
Que falámos, rimos,
bebemos, comemos
beijámo-nos e tocámo-nos
na mesma mesa, no mesmo parque,
no mesmo carro, no mesmo quarto.
Há tanto tempo...
E mesmo assim.
Mesmo depois de tudo o que se passou.
Depois dos sorrisos ácidos,
das palavras geladas,
e dos olhares indiferentes.
O monstro continua...
A tentar cercar-me
A tentar apanhar-me desprevenido.
Um aperto repentino dentro do peito,
e um abanar de cabeça voluntário.
Adrenalina a subir
e pupilas dilatadas.
Medo.
Medo de reencontrar
memórias e sonhos que me perseguem
e que quero abandonar,
junto com outras memórias e sonhos
abandonados
No cemitério do esquecimento.
This is our last goodbye
I hate to feel the love between us die
But it's over
Just hear this and then i'll go
You gave me more to live for
More than you'll ever know
Jeff Buckley - Last Goodbye (Grace)
Monday, March 06, 2006
Mood: Easy Go Luck
Sentimentos a esvairem-se
numa poça de sangue.
Livros cortados,
texto desaparecido.
Bizarro modo
influências majestosas
redefiniram-me um rumo.
Emoções alheias
que invadem
e tomam o seu lugar.
Tudo tem o seu momento,
e todo o momento tem o seu tempo.
O teu acabou.
How greyish of me.
"His own nature had revolted against the excess of anguish that had sought to maim and mar the perfection of its calm. With subtle and finely-wrought temperaments it is always so. Their strong passions must either bruise or bend. They either slay the man, or themselves die. Shallow sorrows and shallow loves live on. The loves and sorrows that are great are destroyed by their own plenitude."
Sunday, March 05, 2006
Respectivamente
- Estás a prestar atenção, Jorge?
sentava-me ao lado dele, no sofá, e ele contava-me histórias de África. Só alguns anos mais tarde percebi o que ele dizia, quando vi na televisão uma girafa a andar na savana. Sempre gostei muito dos programas de animais. E de facto pareciam as pernas das girafas, os teus dedos. Compridos, elegantes, de movimentos lentos e calculados, os teus dedos no meu ombro
- Desculpe, este lugar está ocupado?
os teus dedos a colocar a tua pequena mala de viagem no compartimento superior, no comboio das seis e meia. Nunca gostei muito da tua voz
- Desculpe lá a maçada.
demasiado aguda, principalmente quando dizias frases compridas, dolorosamente compridas e dolorosamente agudas
- Parece impossível o atraso destes comboios, e é principalmente quando uma pessoa tem compromissos e não se pode atrasar que nos acontecem estas coisas, não é verdade?
os teus dedos, que pareciam as pernas das girafas das histórias que o meu avô me contava
- Chamo-me Sílvia, muito prazer.
a apertar-me a mão
- Também sou de Lisboa.
a ajeitar o cabelo.
Nunca fui muito conversador, custa-me muito fazer conversa, sempre detestei falar quando muita gente está a olhar para mim. Ainda me lembro o que me custou dizer ao padre
- Aceito
e ver toda aquela gente que mal conheço ou não conheço a sorrir ou a chorar
(nunca compreendi as pessoas que choram em casamentos)
e ouvir em seguida a tua voz penosamente aguda
- Aceito
Lembro de andarmos de mãos dadas junto à praia, na nossa lua de mel, de noite, tu com a tua voz
- Devias falar mais, Jorge. Estás sempre tão calado.
e eu a olhar para os teus dedos, compridos, elegantes, que faziam mesmo lembrar
palavra de honra
as pernas das girafas das histórias que o meu avô me contava.
Lembro-me de como a aliança ficava mal neles. Demasiado brilhante. É claro que nunca te disse isso
(não sou completamente estúpido)
apenas ficava a olhar para eles, e sorria. Mesmo quando a tua voz doentiamente aguda
- Falamos tão pouco, Jorge. Que se passa?
e os teus dedos na minha perna, compridos, elegantes
- Estás a prestar atenção, Jorge?
Nunca fui muito atento. Não reparei, por exemplo, quando naquela festa, fizeste festas no cabelo daquele teu amigo
(Roberto? Ricardo?)
e mesmo quando, alguns meses depois, me pegaste na mão
- Jorge, isto não pode continuar.
os teus dedos nas minhas mãos
- Jorge, eu e o Rui
(nem Roberto nem Ricardo)
- Jorge, eu e o Rui gostamos muito um do outro.
os teus dedos no meu queixo
- Estás a prestar atenção, Jorge?
quando ficavas nervosa, apertavas os dedos de uma mão com os da outra
- Estás a prestar atenção, Jorge?
Nunca fui muito atento. Não reparei, por exemplo, que quando viraste a maçaneta com os teus dedos
as pernas das girafas das histórias do meu avô
levavas na mão uma mala
(bem maior que aquela que colocaste no compartimento superior)
e que, quando saías, não disseste
- Desculpe lá a maçada.
mas sim
- Adeus, Jorge.
com uma lágrima no olho, parecida com a que tinhas quando disseste, com a tua voz irritantemente aguda
- Aceito
(nunca compreendi as pessoas que choram em casamentos)
Já passaram alguns meses. Já assinei os papéis do divórcio, já soube da notícia do teu casamento com o Rui
(nem Roberto nem Ricardo)
Não fiquei irritado. A sério que não fiquei irritado.
palavra de honra
Tenho é saudades dos teus dedos, compridos, elegantes, de movimentos lentos e calculados. Às vezes vejo o programa dos animais, à espera de ver as girafas das histórias do meu avô. Mas só apanho crocodilos atrás de gnus e leoas atrás de gazelas e às vezes
palavra de honra
até choro
(nunca compreendi por quê)
quando o crocodilo ou a leoa conseguem agarrar o gnu ou a gazela
(respectivamente).
3, 2, 1 Let's Jam!
Um som simples,
saxofone e trompete.
Evolui para uma emoção positiva.
A partir daí
a imaginação larga amarras,
entras num mundo calmo
no mesmo instante instável.
Sabes que nada se passa
sem ser aquilo que vai na tua cabeça.
Um passeio,
e um livro.
Conversações sobre tudo,
sobre vida, sobre amor,
sobre tudo e sobre nada.
Uma bebida com um velho amigo,
três dedos de conversa
e algumas caras desconhecidas
recorrentes.
Sabes que isto é apenas
alguma antecedência
para algo de maior.
Maior diversão
Mais vermute no teu fel.
A discussão começa.
Quem és tu?
Cidadão do mundo.
Disperso.
Vindo de nenhures.
Sabendo no entanto,
que a origem é de algures.
Linguagem com eufemismos,
discussões com significado
e no entanto significado algum.
Sentimentos à flor da pele,
Música, álcool, ruído de fundo.
sem sentido,
apenas sentido.
Saturday, March 04, 2006
Aujourd'hui je m' hais
Ele odeia-se.
Detesta-se por inúmeros problemas causados.
Pela incapacidade de realizar
mudanças significantes com as suas mãos.
Abomina-se a si próprio,
e à sua própria impaciência,
à sua falta de experiência.
Os seus defeitos
aumentados com a lupa da consciência,
não se vê a si próprio no espelho,
mas sim um monstro hediondo.
Il veut changer.
Quer um dia olhar para o espelho,
e ver-se a si mesmo.
Tal como ele é.
Friday, March 03, 2006
Culpa Humana, Desgraça Animal
Caminhámos de mãos unidas
em pensamento
mas não fisicamente.
que precisavam do nosso contacto para aliviar o seu sofrimento.
Na confusão de som, cheiros e imagens, qual inferno de sofrimento visceral. Debelam-se pensamentos repletos de angústia e desespero.
cheia de esperança e carinho,
a contrariar os corações
desfeitos
e devolver alguma esperanza
àqueles que dão tudo incondicionalmente.
Thursday, March 02, 2006
Ponto Morto
Primeira, segunda, terceira, quarta, quinta.
Ponto Morto.
Segunda, terceira, quarta.
Ponto Morto.
Primeira, marcha atrás.
Ponto Morto.
Primeira, segunda, terceira, quarta, quinta.
parar implica pensar,
pensar implica resolver,
resolver implica sofrer.
Prefere continuar a guiar.
Ponto Morto...
'He went to the bottom, put his soul on fire
He went to the bottom, put his soul on fire
New Jersey Turnpike riding on a wet night
New Jersey Turnpike riding on a wet night
Maybe he got the rhyme
Maybe he got the eyes
Maybe he got the time counterclock wise
He said...., he said....
New Jersey Turnpike riding on a wet night
New Jersey Turnpike riding on a wet night
Maybe he got the song
Maybe he got the size
Maybe he got it wrong counterclock wise
He said: "No more loud music"'
(dEUS, Theme from Turnpike, In A Bar, Under The Sea)